"Àquela hora a cidade já estava saturada de sombras, as mulheres
deslizando com suas vestes soltas e véus de crina, cúpulas e minaretes
silenciosos e inexpugnáveis destacando-se contra um fundo azul de uma
profundidade indesejável, os mercados riscados pelo vento e vazios,
todas as visões já experimentadas por viajantes enlouquecidos no
deserto, por apenas um momento, tornadas plausíveis."
Thomas Pynchon (1937-). Contra o dia (2006). São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 772
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