"Qualquer coisa é um entre um milhão de caminhos. Portanto, um
guerreiro deve sempre manter em mente que um caminho é apenas um
caminho; se achar que não deve segui-lo, não deve permanecer nele em
nenhuma circunstância. Sua decisão de permanecer no caminho ou
abandoná-lo deve estar livre de medo ou ambição. Ele deve olhar cada
caminho, de perto e deliberadamente. Há uma pergunta obrigatória que o
guerreiro tem de fazer: esse caminho tem coração?
Todos os
caminhos são iguais: não levam a lugar algum. Entretanto, um caminho sem
coração nunca é agradável. Por outro lado, um caminho com coração é
fácil – ele não faz um guerreiro se esforçar para gostar dele; ele torna
a viagem alegre; e, enquanto um homem o seguir, é um só com ele."
Carlos Castaneda (1925-1998). A roda do tempo (1998). Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 27
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