"A morte é nossa eterna companheira. Está sempre à nossa esquerda, à
distância de um braço atrás de nós. A morte é a única conselheira sábia
que um guerreiro tem. Toda vez que ele sente que tudo está errado e que
ele está prestes a ser aniquilado, pode virar-se para sua morte e
perguntar se é assim mesmo. A morte lhe dirá que ele está errado; que
nada realmente importa, além do toque dela. Sua morte dirá a ele: 'Ainda
não o toquei'."
Carlos Castaneda (1925-1998). A roda do tempo (1998). Rio de Janeiro: Record, 2001, p. 91
Imagem: cena do filme "O Sétimo Selo" (1957), de Ingmar Bergman
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