"'Estamos na nossa era de exploração', declarava ela, 'adentrando
aquela terra jamais mapeada que nos aguarda além das fronteiras e dos
mares do Tempo. Lá nossa jornada se dá à luz mortiça do futuro, e
voltamos ao dia burguês e suas ilusões gerais de segurança para relatar o
que vimos. O que são esses nossos sonhos utópicos senão formas
defeituosas de viagens no tempo?'"
Thomas Pynchon (1937-). Contra o dia (2006). São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 947
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