"Em campos de batalha, após o conflito, balas de canhão espalhadas
por toda parte, ele havia convivido com milhares de fantasmas, todos
eles cheios de ressentimentos, a zanzar, ou plantados nos portões dos
cemitérios e em casas de fazendas abandonadas onde sobreviventes
semienlouquecidos eram os que mais costumavam vê-los, se bem que alguns
deles nem sabiam direito de que lado estavam daquela fronteira quase
invisível..."
Thomas Pynchon (1937-). Contra o dia (2006). São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 1005
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