"E foi assim que Cyprian, fazendo-se passar pelo Magro de Gabrovo,
passou a morar num teké chamado Pérola do Bara, e de imediato percebeu
uma melhora no seu orçamento semanal, com a diminuição dos gastos com a
'coisa preta', nome dado ao haxixe pelos rapazes dervixes, pois bastava
ficar parado um ou dois minutos no corredor e respirar fundo para que
padrões de tapetes orientais começassem a brotar em seu campo de visão
em tons luminosos de laranja e azul-celeste."
Thomas Pynchon (1937-). Contra o dia (2006). São Paulo: Companhia das Letras, 2012, p. 851
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