"Ora, Tomás era livre, ao passo que nós – todos nós, os amigos dele –
vivíamos restritivamente. Éramos pessoas organizadas, titulares de
contas bancárias e cartões de crédito, adquiríamos bens e pagávamos
nossas dívidas. Éramos pessoas de bem. E das grades dessa prisão,
vigiados pelos mil olhos da moral, víamos com inveja, frustração e até
com ódio o fluxo da vida em liberdade: o desejo, as aventuras, os atos
irresponsáveis e prazerosos."
Sergio Faraco. A Dama do Bar Nevada, p. 34
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