“Os suicidas prefiguram os destinos longínquos da humanidade. Eles
são anunciadores e, como tais, deve-se respeitá-los; a sua hora virá;
eles serão celebrados, render-lhes-emos uma homenagem pública e dir-se-á
que só eles, no passado, tudo entreviram e tudo adivinharam [...] eles
souberam antes dos outros que a impossibilidade pura e simples será um
dia o quinhão de todos; em lugar de ser uma maldição, será um
privilégio.”
Emil Cioran (1911-1995), filósofo romeno, radicado na França
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