"Mas vê, meu amor, a verdade não pode ser má. A verdade é o que é –
e, exatamente por ser imutavelmente o que é, ela tem que ser a nossa
grande segurança, assim como ter desejado o pai ou a mãe é tão fatal que
isto tem que ter sido o nosso fundamento. Assim, pois, entende? por que
teria eu medo de comer o bem e o mal? se eles existem é porque é isto
que existe."
Clarice Lispector (1920-1977). A paixão segundo G.H. (1964). Rio de Janeiro: José Olympio, 1977. p. 171
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