"E
o cara velhusco estendia uma trêmula mão espalmada bem embaixo da cara
de Kate Gombert, como se quisesse que ela vomitasse ali. A palma era
violeta, com manchas de algum tipo de podridão quiçá micótica, e com
negras linhas ramificadas onde as róseas linhas da palma das mãos das
pessoas que não moram numa lixeira normalmente estão, e Kate ficou
examinando distraída aquela palma..."
David Foster Wallace (1962-2008). Graça infinita (1996). São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 731
David Foster Wallace (1962-2008). Graça infinita (1996). São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 731
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