"Ninguém
tinha lhe oferecido comida, mas ele não estava com fome. Havia tubos de
soro entrando nas costas das mãos dele e na dobra do cotovelo esquerdo.
Outra tubulação lhe saía de um ponto mais lá embaixo. Ele não queria
saber. Ficava tentando perguntar ao seu coração se só uma codeína seria
uma recaída, na opinião do coração, mas o coração dele estava se negando
a responder."
David Foster Wallace (1962-2008). Graça infinita (1996). São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 836
David Foster Wallace (1962-2008). Graça infinita (1996). São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 836
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