"Ler enquanto esperava a maconha estava fora de cogitação. Ele considerou a ideia de se masturbar, mas não se masturbou. Nem chegou tanto a rejeitar a ideia, foi mais que não reagiu a ela e ficou olhando ela ir embora boiando. Ele pensou muito generalizadamente em desejos e ideias que eram observados, mas que não levavam à ação, pensou em impulsos que morriam de fome por falta de expressão e secavam e saíam boiando secos...".
David Foster Wallace (1962-2008). Graça infinita (1996). São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 31
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