sábado, 14 de setembro de 2013

profundidades tranquilas


"Ser como o rio que deflui
Silencioso dentro da noite.
Não temer as trevas da noite.
Se há estrelas nos céus, refleti-las.
E se os céus se pejam de nuvens,
Como o rio as nuvens são água,
Refleti-las também sem mágoa
Nas profundidades tranquilas."

Manuel Bandeira (1886-1968). Meus poemas preferidos. Rio de Janeiro: Ediouro, 2005, p. 90

Foto: Manuel Bandeira (sentado, ao centro)

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