"O viciado lida de forma impessoal com seu corpo, que para si não é mais que um instrumento para absorver o meio em que vive... Avalia seus próprios tecidos com as mãos frias de um negociante de cavalos. 'Aqui não adianta injetar.' Olhos de peixe morto pestanejam sobre uma veia destroçada."
William S. Burroughs (1914-1997). Almoço nu (1959). São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 80-1
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