a que voltou ao repouso em sua origem
e não peregrina mais,
benditos todos que no cativeiro,
por ânsia de eternidade multiplicam-se,
bendito o modo como tudo é feito.
Ancestrais, luxuoso nome
para quem apenas errou antes de nós!
Benditos,
bendita a hora da tarde
em que uma serva repousa
descansada de dor e de consolo."
Adélia Prado. A faca no peito (1988). In: Poesia reunida. São Paulo: Arx, 1991, p. 460
Nenhum comentário:
Postar um comentário