"Reclinei-me no assento, deixando a mente livre para funcionar em seu
próprio ritmo. Se a mente é forçada em excesso, começa a dar problemas
como um painel de controle sobrecarregado, isso quando não resolve
partir para a sabotagem... E eu não tinha nenhuma margem para erro.
Americanos morrem de medo de abrir mão do controle, de deixar as coisas
acontecerem por si sós, sem interferência alguma. Se fosse possível,
entrariam dentro do próprio estômago para digerir a comida e depois
enfiar a merda para fora usando pás."
William S. Burroughs (1914-1997). Almoço nu (1959). São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 239
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