"Mergulham de cabeça nos negócios. Realizam serviços inomináveis para
um agente de marinha mercante grego e paralítico e para toda uma equipe
de inspetores alfandegários. Os dois sócios terminam por se desentender
e denunciam um ao outro à Embaixada, que os manda procurar a Repartição
Para Assuntos Que Não Nos Interessam Nem Um Pouco e os expulsa por uma
porta dos fundos que dá para um terreno baldio coberto de merda, onde
abutres disputam cabeças de peixe. Histéricos, trocam socos."
William S. Burroughs (1914-1997). Almoço nu (1959). São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 200
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