"Naquele mundo de escuridão total, a boca e os olhos formam um único
órgão, capaz de projetar-se para morder com seus dentes transparentes...
mas nenhum órgão tem função ou posição constantes... órgãos sexuais
brotam por toda a parte... retos escancaram-se, defecam e fecham-se
novamente... o organismo inteiro muda de cor e consistência em ajustes
de frações de segundo..."
William S. Burroughs (1914-1997). Almoço nu (1959). São Paulo: Companhia das Letras, 2016. p. 18
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