"Havia concluído que a vida é, provavelmente, em sua grande parte,
uma questão de memorizar uma sequência de palavras; palavras, gestos,
sorrisos, apertos de mãos, numa sequência correta; a vida não é como os
grandes filósofos ensinaram na sua solidão, não é uma questão de
essências acopladas a teoremas, proposições, silogismos e conclusões,
porém uma questão de pronunciar a palavra-fórmula no contexto também
correto. Talvez não fosse nada tão sério, afinal de contas: vida? Talvez
não valesse a pena morrer por ela."
Joyce Carol Oates (1938-). Levo você até lá (2002). São Paulo: Globo, 2004, p. 101-2
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