"– Sou eu, dom Pedro – disse Damiana. – Não quer que traga seu almoço?
Pedro Páramo respondeu:
– Vou até lá. Estou indo.
Apoiou-se nos braços de Damiana Cisneros e fez a tentativa de caminhar.
Depois de alguns tantos passos caiu, suplicando por dentro; mas sem
dizer uma única palavra. Deu uma batida seca contra a terra e foi se
desmoronando como se fosse um montão de pedras."
Juan Rulfo (1917-1986). Pedro Páramo (1955). Rio de Janeiro: BestBolso, 2008, p. 137
Juan Rulfo (1917-1986). Pedro Páramo (1955). Rio de Janeiro: BestBolso, 2008, p. 137
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