"Era um rapaz de trinta anos, amável, conversado, polido, tão polido que não cumprimentava alguém sem levar o chapéu ao chão; na rua, acontecia-lhe correr uma distância de dez a vinte braças para ir apertar a mão a um homem grave, a uma senhora, às vezes a um menino, como acontecera ao filho do juiz de fora. Tinha a vocação das cortesias."
Machado de Assis (1839-1908). O alienista (1882). São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2014, p. 48
Machado de Assis (1839-1908). O alienista (1882). São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2014, p. 48
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