"...morremos, e continuamos ainda alguns anos com aqueles que nos conheceram, mas não demora a ocorrer outra mudança: os mortos se tornam velhos mortos, ninguém se lembra mais deles e eles desaparecem no nada; apenas alguns, raríssimos, deixam seus nomes nas memórias, mas, privados de todo testemunho autêntico, de toda lembrança real, transformam-se em marionetes...".
Milan Kundera (1929-). A festa da insignificância (2013). São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 31
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