"...a gente carece de fingir às vezes que raiva tem, mas raiva mesma 
nunca se deve de tolerar de ter. Porque, quando se curte raiva de 
alguém, é a mesma coisa que se autorizar que essa própria pessoa passe 
durante o tempo governando a ideia e o sentir da gente; o que isso era 
falta de soberania, e farta bobice, e fato é."
 João Guimarães Rosa (1908-1967). Grande Sertão: Veredas (1956). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 253

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