"Esbandalhados nós estávamos, escatimados naquela esfregada.
Esmorecidos é que não. Nenhum se lastimava, filhos do dia, acho mesmo
que ninguém se dizia de dar por assim. Jagunço é isso. Jagunço não se
escabrêia com perda nem derrota – quase que tudo para ele é o igual.
Nunca vi. Pra ele a vida já está assentada: comer, beber, apreciar
mulher, brigar, e o fim final. E todo o mundo não presume assim?
Fazendeiro, também? Querem é trovão em outubro e a tulha cheia de
arroz."
João Guimarães Rosa (1908-1967). Grande Sertão: Veredas (1956). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 72
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