"Mas, aí, eu fiquei inteiriço. Com a dureza de querer, que espremi de
 minha sustância vexada, fui sendo outro – eu mesmo senti: eu Riobaldo, 
jagunço, homem de matar e morrer com a minha valentia. Riobaldo, homem, 
eu, sem pai, sem mãe, sem apêgo nenhum, sem pertencências. Pesei o pé no
 chão, acheguei meus dentes. Eu estava fechado, fechado na ideia, 
fechado no couro."
 João Guimarães Rosa (1908-1967). Grande Sertão: Veredas (1956). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001, p. 218


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