"Com muita frequência no Brasil, mas às vezes também na Itália,
sobretudo nos hotéis ou nas diretorias empresariais, vejo rapazes que,
para ganhar o pão de cada dia, passam o dia inteiro dentro de um
elevador, apertando os botões correspondentes aos andares onde os
clientes desejam sair. Eu me pergunto: como é possível depreciar a este
ponto a vida e a inteligência de um rapaz, mantendo-o fechado, mofando,
oito horas por dia num elevador, para fazer um trabalho completamente
idiota e inútil?"
Domenico De Masi (1938-). O ócio criativo. Rio de Janeiro: Sextante, 2000, p. 277-8
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