"Era agradável e sedutor exercer domínio sobre os outros e brilhar aos olhos alheios, mas encerrava, por outro lado, algo demoníaco e perigoso, e a história universal consistia numa fila ininterrupta de senhores, chefes, poderosos e mandantes que, com raríssimas exceções, haviam principiado bem e terminado mal, e haviam, pelo menos aparentemente, aspirado ao poder em prol do bem, para mais tarde se tornarem possessos e embriagados por esse mesmo poder, amando o poder pelo poder."
Hermann Hesse (1877-1962). O jogo das contas de vidro (1943). 4ª ed. Rio de Janeiro: BestBolso, 2010, p. 163
Nenhum comentário:
Postar um comentário