"Eu sei de muito pouco. Mas tenho a meu favor tudo que não sei e – por ser um campo virgem – está livre de preconceitos. Tudo o que não sei é a minha parte maior e melhor: é a minha largueza. É com ela que eu compreenderia tudo. Tudo o que não sei é que constitui a minha verdade."
Clarice Lispector (1920-1977). A descoberta do mundo (Crônicas, 1967-1973). Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1984. p. 658
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