"Podemos superar o sentimento de que somos insignificantes não nos tornando mais importantes, mas reconhecendo a insignificância relativa de todos. Nossa preocupação com quem é alguns milímetros mais alto do que nós pode dar lugar a uma reverência a coisas um milhão de vezes maiores que nós, uma força que podemos ser levados a chamar de infinito, eternidade – ou simplesmente, e talvez de modo mais útil, Deus.
Um bom remédio para as angústias relacionadas com a insignificância pode ser viajar – na realidade ou através de obras de arte – pelos espaços gigantescos do mundo."
Alain de Botton (1969-). Desejo de status. Porto Alegre: L&PM, 2013, p. 232-3
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