sexta-feira, 20 de março de 2015

Kate Gombert

"E o cara velhusco estendia uma trêmula mão espalmada bem embaixo da cara de Kate Gombert, como se quisesse que ela vomitasse ali. A palma era violeta, com manchas de algum tipo de podridão quiçá micótica, e com negras linhas ramificadas onde as róseas linhas da palma das mãos das pessoas que não moram numa lixeira normalmente estão, e Kate ficou examinando distraída aquela palma..."

David Foster Wallace (1962-2008). Graça infinita (1996). São Paulo: Companhia das Letras, 2014, p. 731

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