"Ah!
entrei naquelas várzeas em muitas manhãs inaugurais de primavera,
saltando de uma saliência a outra, de uma raiz de salgueiro a outra,
quando o agreste vale ribeirinho e os bosques estavam banhados numa luz
tão pura e brilhante que despertaria os mortos, se estivessem
adormecidos em seus túmulos, como supõem alguns. Não é necessária
nenhuma prova mais sólida da imortalidade. Todas as coisas devem viver a
uma tal luz. Onde estava, ó Morte, teu aguilhão? Onde estava, ó Túmulo,
tua vitória então?"
Henry David Thoreau (1817-1862). Walden (1854). Porto Alegre: L&PM, 2014, p. 300
Henry David Thoreau (1817-1862). Walden (1854). Porto Alegre: L&PM, 2014, p. 300
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