"Os
poemas são instintivos, eu disse. Uma natureza instintiva que quase nos
redime. Às vezes, um poema acende-se como um candeeiro dentro da
cabeça. Fica-se a ver muito bem o que até então nunca se vira. Pendurar
um poema e atravessar com ele a noite inteira sem sequer nos darmos
conta de que se fez noite."
Valter Hugo Mãe (1971-). A desumanização. São Paulo: Cosac Naify, 2014, p. 104
Valter Hugo Mãe (1971-). A desumanização. São Paulo: Cosac Naify, 2014, p. 104
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