"Simplificações são tentadoras neste mundo onde tudo é bem mais complexo do que parece. É quase um insulto quando encontramos uma morena burra, um português inteligente, um poeta rico, uma celebridade deprimida, um político honesto, um adolescente bem resolvido. Preferimos conviver com estereótipos porque eles facilitam a vida da gente: generaliza-se e fim. Menos uma coisa pra pensar". (p. 62-3)
Martha Medeiros, Non-stop (crônicas do cotidiano). Porto Alegre: L&PM, 2007.
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