"Outra vez te revejo – Lisboa e Tejo e tudo –,
Transeunte inútil de ti e de mim,
Estrangeiro aqui como em toda a parte,
Casual na vida como na alma,
Fantasma a errar em salas de recordações,
Ao ruído dos ratos e das tábuas que rangem
No castelo maldito de ter que viver..."
Fernando Pessoa (1888-1935). Poemas escolhidos. São Paulo: Klick, 1997. p. 120
Foto: calçada de Lisboa
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