quinta-feira, 16 de maio de 2013

Ser professor



Ser professor, para mim, é um prazer, mas também um sofrimento. Prazer, quando eu consigo fazer contato com meus alunos, mesmo que em meio a discussões e desacordos (é aquele fervilhar de olhares, aquela troca profícua entre espíritos sintonizados, interessados). É bom demais! Sofrimento, quando não há contato (ou se há, é com um ou outro gato pingado), e, nesses casos, a minha vontade é de ir embora, sumir. Ainda bem que na maioria das vezes há contato. Mas quando não há, o sofrimento é demais. A sensação de fracasso é terrível. Uma vez, quando fui dar uma palestra para adolescentes numa escola particular de Pará de Minas, senti um vazio tão grande que era de assustar (nenhuma conexão!). Eu só estava ali em corpo. Foi um horror! De vez em quando isso acontece... Faz parte. Apesar de..., eu amo ser professor.

Na foto, minha turma de História na UFMG – Formandos 1997. Sou o primeiro em pé, à esquerda (aos 22 anos). Minha opção: ser professor

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