terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Passeio em Belo Horizonte

Ontem cheguei em BH por volta de nove da manhã. Ônibus lotado. Rodoviária lotada. Calor insuportável. Na mochila eu levava uma camisa branca de algodão, uma garrafinha de água mineral e trezentos reais para gastar em livros, café, comida japonesa e chocolate amargo. Tinha o dia todo para caminhar, observar, pensar, recordar, ler, beber e comer.

Lá pelo meu terceiro café expresso, caminhando pela Savassi, entre a Ouvidor e a Travessa, eu me recordei do tempo em que ali mesmo, naquele miolo, eu me sentava à mesa com meus colegas historiadores, e a gente se lançava a acalorados debates sobre a Escola dos Annales, o Marxismo, a Nova História Cultural etc. Tomávamos café, capuccino ou vinho tinto [daqueles mais em conta] e comíamos queijo e amendoim. Eram discussões apaixonadas que não levavam a absolutamente nada. Mas e daí?

Dos livros que eu trouxe, não vejo a hora de ler o novo do Rubem Fonseca, O Seminarista, e o clássico de Charles Bukowski, Misto-quente.

Na foto, o Kahlua Café, na Rua Guajajaras

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