"(...) certa vez, quando Diógenes tomava sol, aproximou-se o grande Alexandre, o homem mais poderoso da terra, que lhe disse: 'Pede-me o que quiseres'; ao que Diógenes respondeu: 'Afasta-te do meu sol'. Diógenes não sabia o que fazer com o enorme poder de Alexandre; bastava-lhe, para estar contente, o sol, que é a coisa mais natural, à disposição de todos, ou melhor, bastava-lhe a profunda convicção da inutilidade de tal poder, já que a felicidade vem de dentro e não de fora do homem."
Giovanni Reale/Dario Antiseri. O florescimento do cinismo. In: História da Filosofia. Volume I. 11ª ed. São Paulo: Paulus, 2012. p. 233
Foto: cena da peça "O Cínico", de Rony Morais. Texto: Flávio Marcus da Silva
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