"O lar é um monstro que nunca tem as suas exigências saciadas, está sempre pedindo mais. À noite tenho que ir a festas e jantares com ele e os nossos amigos, onde me mostro alegre, e sou a que ri mais alto, a que fala com mais entusiasmo, mas quando chego em casa estou com vontade de vomitar e preciso tomar um tranquilizante para poder dormir."
Rubem Fonseca. Pequenas Criaturas. São Paulo: Companhia das Letras, 2002. p. 162
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