A morte aparece
sem fazer ruído.
Senta-se num canto
fica indiferente
com seu ar de calma
absoluta.
Mira longamente
o quarto o retrato
a cama os remédios
postos entre os livros
sobre a mesa escura.
Depois se levanta
sem nenhuma pressa
sem impaciência
retorna ao seu mundo
a morte, de gestos
claros e serenos.
H. Dobal (1927-)
Imagem: "O Leito da Morte", de Edvard Munch
sábado, 12 de junho de 2010
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