“...eu esperava encontrar muita tecnologia, e não é bem assim. Tem o
básico, um retroprojetor, iPad em algumas aulas. O importante, no
entanto, não é isso.
É o ensino conectado com a realidade, é a
aprendizagem ser significativa. Uma turma que acompanhei foi visitar um
balé. Aprendeu conceitos de física como inércia e movimento com os
passos de dança, vendo a bailarina rodar no próprio eixo. O professor de
artes falou do contexto do espetáculo e o de história, do enredo. [...]
Fiquei na Finlândia dois meses, e, logo nos primeiros dias, me chamou
muito a atenção o fato de o aluno ser prioridade total no processo, pois
é ele próprio quem conduz e gerencia sua aprendizagem. Eles valorizam
menos conteúdos ligados ao programa e mais o acompanhamento de como cada
criança ou adolescente vai identificar e desenvolver suas competências.
Desde muito cedo, são observadas as necessidades e deficiências de cada
aluno e elaborados planos individuais de estudos. Assim, todos têm o
suporte necessário para superar possíveis dificuldades. Esse apoio vem
do professor e de uma equipe formada por especialistas da escola que
orienta os estudantes para que eles se tornem autônomos, motivados e
confiantes.”
Matéria BBC
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