"Nós, as pessoas que vocês tentam pisotear, nós somos todos aqueles
de quem vocês dependem. Nós somos os que lavam suas roupas, preparam sua
comida, lhes servem o jantar. Nós arrumamos sua cama. Nós cuidamos de
vocês enquanto vocês dormem. Nós dirigimos as ambulâncias. Nós lhes
passamos suas ligações ao telefone. Nós somos cozinheiros e motoristas
de táxi, e sabemos tudo sobre vocês. Nós cuidamos dos seus pedidos de
indenização às seguradoras e dos seus pagamentos com cartão de crédito. (...)
Nós somos as crianças da história, entre mais velhos e caçulas, criados
pela televisão na convicção de que um dia seremos milionários, vedetes
de cinema, estrelas de rock, mas isso nunca vai acontecer. E nós
simplesmente estamos aprendendo esse pequeno fato, diz Tyler. Então não
brinquem com a gente."
Chuck Palahniuk (1962-). Fight Club (1996). Paris: Gallimard, 1999, p. 235-6
["Nous, les gens que vous essayez de piétiner, nous sommes tous ceux
dont vous dépendez. Nous sommes ceux-là même qui vous blanchissent votre
linge, vous préparent votre nourriture, vous servent à dîner. Nous
faisons votre lit. Nous veillons sur vous pendant que vous dormez. Nous
conduisons les ambulances. Nous vous donnons vos correspondants au
téléphone. Nous sommes cuisiniers et chauffeurs de taxi, et nous savons
tout de vous. Nous traitons vos demandes d'indemnisation d'assurance et
vos paiements par carte de crédit. (...)
Nous sommes les enfants
de l'histoire, entre aînés et cadets, élevés par la télévision dans la
conviction qu'un jour nous serons millionnaires, vedettes de cinéma,
stars du rock, mais cela ne se fera pas. Et nous sommes simplement en
train d'apprendre ce petit fait, dit Tyler. Alors ne déconnez pas avec
nous."]
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