domingo, 12 de outubro de 2008

Clarice

"Até cortar os próprios defeitos pode ser perigoso. Nunca se sabe qual é o defeito que sustenta nosso edifício inteiro".

"Mas nem sempre é necessário tornar-se forte. Temos que respeitar nossas fraquezas. Então, são lágrimas suaves, de uma tristeza legítima à qual temos direito. Elas correm devagar e quando passam pelos lábios sente-se aquele gosto pouco salgado, produto de nossa dor mais profunda".

Clarice Lispector (1925-1977)


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