Belo Horizonte, le 31 août, 1999
sexta-feira, 18 de abril de 2008
Las Madres de la Plaza de Mayo
Aujourd’hui je suis allé voir Las Madres de la Plaza de Mayo, qui sont venues à BH invitées par le groupe Tortura nunca mais, duquel fait partie ma collègue Heloísa Greco. Il faut avouer que j’ai presque pleuré en écoutant ces mères, qui depuis plus de 20 ans luttent pour savoir ce qui s’est passé avec leurs fils disparus, certainement morts par le régime militaire. En Argentine, elles ont fondé une organisation dont le symbole est le pañuelo qu’elles mettent à la tête. Aujourd’hui, ces braves mères luttent pour la justice sociale, pour les droits de l’homme, pour une vie plus digne à tous les pauvres du monde. Elles ont décidé de prendre les valeurs pour lesquels luttaient leurs fils comme leurs valeurs à elles, et elles voyagent partout pour essayer de montrer aux jeunes d’aujourd’hui que la lutte n’est pas encore finie.
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Mulheres extraordinárias
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Um comentário:
Desculpe-me, Flávio, por ainda não conseguir postar em francês. Mas não poderia deixar de comentar sua emoção que é minha também.
Na minha concepção, não há nada mais sublime e nobre do que a INSISTÊNCIA altiva dessas mães que, passados já anos a fio, se reúnem todas as quintas-feiras na Praça de Maio num grito uníssono por justiça. Desaparecidos não têm voz,mas a ESTES lhes foi dado o direito de FALAR PERPÉTUAMENTE sobre as atrocidades cometidas pelo regime militar argentino.
Onde estão as "mães" dos NOSSOS desaparecidos brasileiros??? Onde estão as "ZULEIKAS ANGEL JONES"???
É louvável o trabalho do Movimento Tortura Nunca Mais, sobretudo no sentido de insistir que a TORTURA,que ceifou centenas de vidas não pode nunca cair no esquecimento, e , ainda, o mais lamentável: ELA AINDA EXISTE NO NOSSO PAÍS!
Faço minhas as palavras de Chico...
"Quem é essa mulher
Que canta sempre esse estribilho
Só queria embalar meu filho
Que mora na escuridão do mar..."
(Angélica- Chico Buarque)
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