Clássico brega? Não importa. Só não dá para esquecer.
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sábado, 27 de junho de 2009
sábado, 13 de junho de 2009
O intenso brilho
É impossível no mundo
estarmos juntos
ainda que do meu lado adormecesses.
O véu que protege a vida
nos separa.
O véu que protege a vida
nos protege.
aproveita, pois,
que é tudo branco agora,
à boca do precipício,
neste vórtice
e fala
nesta clareira aberta pela insônia
quero ouvir tua alma
a que mora na garganta
como em túmulos
esperando a hora da ressurreição,
fala meu nome
antes que eu retorne
ao dia pleno,
à semi-escuridão
Adélia Prado
estarmos juntos
ainda que do meu lado adormecesses.
O véu que protege a vida
nos separa.
O véu que protege a vida
nos protege.
aproveita, pois,
que é tudo branco agora,
à boca do precipício,
neste vórtice
e fala
nesta clareira aberta pela insônia
quero ouvir tua alma
a que mora na garganta
como em túmulos
esperando a hora da ressurreição,
fala meu nome
antes que eu retorne
ao dia pleno,
à semi-escuridão
Adélia Prado
A Casa do Tempo Perdido
Bati no portão do tempo perdido, ninguém atendeu.
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.
A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando
pela dor de chamar e não ser escutado.
Simplesmente bater. O eco devolve
minha ânsia de entreabrir esses paços gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.
O tempo perdido certamente não existe.
É o casarão vazio e condenado.
Carlos Drummond de Andrade
Bati segunda vez e mais outra e mais outra.
Resposta nenhuma.
A casa do tempo perdido está coberta de hera
pela metade; a outra metade são cinzas.
Casa onde não mora ninguém, e eu batendo e chamando
pela dor de chamar e não ser escutado.
Simplesmente bater. O eco devolve
minha ânsia de entreabrir esses paços gelados.
A noite e o dia se confundem no esperar,
no bater e bater.
O tempo perdido certamente não existe.
É o casarão vazio e condenado.
Carlos Drummond de Andrade
segunda-feira, 8 de junho de 2009
Você é Narcisista?
Pessoas com Transtorno da Personalidade Narcisista...
1) Têm um sentimento grandioso de sua própria importância.
2) Têm fantasias de sucesso ilimitado, poder, inteligência, beleza ou amor ideal.
3) Acreditam-se superiores, especiais ou únicas e esperam ser reconhecidas pelos outros como tal. Podem achar que somente conseguem ser compreendidas por (e apenas devem associar-se com) outras pessoas especiais ou de situação elevada, podendo atribuir qualidades de "singularidade", "perfeição" ou "talento" àqueles a quem se associa.
4) Tendem a insistir em ser atendidas apenas pelos "melhores" (médicos, advogados, instrutores, cabeleireiros) ou em afiliar-se às "melhores" instituições; mas podem desvalorizar as credenciais daqueles que as desapontam.
5) Sua auto-estima é, quase que invariavelmente, muito frágil. Podem preocupar-se com o modo como estão se saindo e no quanto são consideradas pelos outros. Isto freqüentemente assume a forma de uma necessidade de constante atenção e admiração.
6) Esperam ser aduladas e ficam desconcertadas ou furiosas quando isto não ocorre. Podem, por exemplo, pensar que não precisam esperar na fila, e que suas prioridades são tão importantes que os outros lhes deveriam mostrar deferência.
7) Esperam que lhes seja dado o que desejam ou julgam precisar, não importando o que isto possa significar para os outros. Por exemplo, podem esperar grande dedicação da parte dos outros e sobrecarregá-los de trabalho sem levar em conta o impacto que isto possa ter sobre suas vidas.
8) Freqüentemente usurpam privilégios especiais e recursos extras, que julgam merecer por serem tão especiais.
9) Carecem de empatia e têm dificuldade em reconhecer os desejos, experiências subjetivas e sentimentos dos outros. Podem presumir que os outros se preocupam integralmente com seu bem-estar, e tendem a discutir suas próprias preocupações em detalhes inadequados e extensos, deixando de reconhecer que os outros também têm sentimentos e necessidades.
10) Freqüentemente desprezam e se impacientam com outras pessoas que falam de seus próprios problemas e preocupações.
11) Quando reconhecem as necessidades, desejos ou sentimentos alheios, tendem a vê-los como sinais de fraqueza ou vulnerabilidade.
12) Freqüentemente invejam os outros ou acreditam que os outros têm inveja delas.
13) Podem guardar rancor pelos sucessos ou posses dos outros, achando que seriam mais merecedores destas realizações, admiração ou privilégios.
14) Podem desvalorizar rudemente as contribuições dos outros, particularmente quando estes receberam reconhecimento ou elogios por suas realizações.
15) São muito sensíveis a "mágoas" por críticas ou derrotas. Embora possam não demonstrar abertamente, as críticas podem assolar essas pessoas e levá-las a se sentirem humilhadas, degradadas e vazias. Sua reação pode ser de desdém, raiva ou contra-ataque afrontoso.
16) Podem ter dificuldades especiais no ajustamento ao início das limitações físicas e ocupacionais inerentes ao processo de envelhecimento.
Conto ilustrativo: CLIQUE AQUI
1) Têm um sentimento grandioso de sua própria importância.
2) Têm fantasias de sucesso ilimitado, poder, inteligência, beleza ou amor ideal.
3) Acreditam-se superiores, especiais ou únicas e esperam ser reconhecidas pelos outros como tal. Podem achar que somente conseguem ser compreendidas por (e apenas devem associar-se com) outras pessoas especiais ou de situação elevada, podendo atribuir qualidades de "singularidade", "perfeição" ou "talento" àqueles a quem se associa.
4) Tendem a insistir em ser atendidas apenas pelos "melhores" (médicos, advogados, instrutores, cabeleireiros) ou em afiliar-se às "melhores" instituições; mas podem desvalorizar as credenciais daqueles que as desapontam.
5) Sua auto-estima é, quase que invariavelmente, muito frágil. Podem preocupar-se com o modo como estão se saindo e no quanto são consideradas pelos outros. Isto freqüentemente assume a forma de uma necessidade de constante atenção e admiração.
6) Esperam ser aduladas e ficam desconcertadas ou furiosas quando isto não ocorre. Podem, por exemplo, pensar que não precisam esperar na fila, e que suas prioridades são tão importantes que os outros lhes deveriam mostrar deferência.
7) Esperam que lhes seja dado o que desejam ou julgam precisar, não importando o que isto possa significar para os outros. Por exemplo, podem esperar grande dedicação da parte dos outros e sobrecarregá-los de trabalho sem levar em conta o impacto que isto possa ter sobre suas vidas.
8) Freqüentemente usurpam privilégios especiais e recursos extras, que julgam merecer por serem tão especiais.
9) Carecem de empatia e têm dificuldade em reconhecer os desejos, experiências subjetivas e sentimentos dos outros. Podem presumir que os outros se preocupam integralmente com seu bem-estar, e tendem a discutir suas próprias preocupações em detalhes inadequados e extensos, deixando de reconhecer que os outros também têm sentimentos e necessidades.
10) Freqüentemente desprezam e se impacientam com outras pessoas que falam de seus próprios problemas e preocupações.
11) Quando reconhecem as necessidades, desejos ou sentimentos alheios, tendem a vê-los como sinais de fraqueza ou vulnerabilidade.
12) Freqüentemente invejam os outros ou acreditam que os outros têm inveja delas.
13) Podem guardar rancor pelos sucessos ou posses dos outros, achando que seriam mais merecedores destas realizações, admiração ou privilégios.
14) Podem desvalorizar rudemente as contribuições dos outros, particularmente quando estes receberam reconhecimento ou elogios por suas realizações.
15) São muito sensíveis a "mágoas" por críticas ou derrotas. Embora possam não demonstrar abertamente, as críticas podem assolar essas pessoas e levá-las a se sentirem humilhadas, degradadas e vazias. Sua reação pode ser de desdém, raiva ou contra-ataque afrontoso.
16) Podem ter dificuldades especiais no ajustamento ao início das limitações físicas e ocupacionais inerentes ao processo de envelhecimento.
Conto ilustrativo: CLIQUE AQUI
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